Wednesday, May 30, 2007

 

Referências para seminários/micro-aulas

Seguem algumas referências para a elaboração das micro-aulas e dos seminários, elencados por temas. Tb é sempre bom lembrar de fazer uma busca no Google Acadêmico

Pesquisa em Ensino de Ciências
ALVES-MAZOTTI, A. J.; e GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa, 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
Cachapuz, A., Praia, J. & Jorge, M. (2000). Reflexão em torno do ensino das ciências: Contributos para uma nova orientação curricular - Ensino por pesquisa. Revista de Educação, IX(1), 69-79.
Cachapuz, A., Praia, J. e Jorge, M. (2000). Reflexão em torno de perspectivas do ensino das Ciências: Contributos para uma nova orientação curricular - ensino por pesquisa. Revista de Educação, 9 (1), 69-79.
Carvalho, A. M., e Gil-Pérez, D. (1995). Formação de professores de
Ciências (2ª edição). São Paulo: Cortez Editora.
Krapas, S., Queiróz, G., Colinvaux, D. & Franco, C. (1997). Modelos: Uma análise de sentidos na literatura de pesquisa em ensino de ciências. Investigações em Ensino de Ciências, 2(3), pp. http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/vol2/n3/krapas.htm
Ludke, Menga; André, Marli Elisa Dalmazo Afonso de. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, SP; EPU; 2005.
LUDKE, MENGA. Teachers, their knowledge and their research. Educ. Soc., Campinas, v. 22, n. 74, 2001. Disponível em: <endereço>. Acesso em: 19 June 2007. Pré-publicação.
MOREIRA, M. A. Pesquisa em Ensino: aspectos metodológicos e referenciais teóricos. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1990.
NARDI, R. (Org.) Pesquisas no ensino de física. São Paulo: Escrituras Editora, 2001.
SCHNETZLER, R. P. e ARAGÃO, R. M. R. Importância, sentido e contribuições de pesquisa para o ensino de Química. Química Nova na Escola, n. 1, maio 1995.
SCHNETZLER, Roseli P. Chemistry teaching research in Brazil: achievements and perspectives. Quím. Nova. [online]. [citado 2007-05-30], pp. 14-24. Disponible en:

TICs e Ensino de Ciências
Acevedo-Díaz, J. A. A. (2001). Cambiando la práctica docente en la enseñanza de las ciencias a través de CTS. Boletin del Programa Ciência, Tecnologia, Sociedad e Innovación, Junho. Organização de Estados Iberoamericanos. En línea en .
ANGOTTI, J. P.; Mion, R.A. Equipamentos geradores e a formação de professores de física. Prática de ensino de física. Florianópolis: Laboratório de ensino a distância, 2001. 192p.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. Trad. Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2000. v.1.
FOUREZ, G. Alfabetización científica y tecnológica: acerca de las finalidades de la enseñanza de las ciencias. Buenos Aires: Colihue S.R.L.,1997.
GUIMARÃES, Miriam; TONIDANDEL, Sandra; CERQUEIRA, Valdenice. Fazer ciência usando as NTICs: o aluno-autor que aprende criando e produz compartilhando. http://www.fc.unesp.br/abrapec/venpec/atas/conteudo/artigos/1/doc/p268.doc.
Martins, I. P. (2002). Problemas e perspectivas sobre a integração CTS no sistema educativo português. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 1(1). En línea en .
Membiela, P. (2001). Una revisón del movimiento CTS en la enseñanza de las ciencias. In P. Membiela (Ed.), Enseñanza de las ciencias desde la perspectiva Ciencia-Tecnologia-Sociedad - Formación científica para la ciudadanía (91-103). Madrid: Narcea.
Prieto, T., González, F. J., e España, E. (2000). Las relaciones CTS en la enseñanza de las ciencias y la formación del profesorado. In I. Martins (Org.), O movimento CTS na Península Ibérica (161-169). Aveiro: Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro.
Vieira, R. M., e Martins, I. P. (2001a). Concepções de professores principiantes do ensino básico sobre Ciência-Tecnologia-Sociedade. Poster apresentado no VI Congresso Internacional sobre Investigación en la Didáctica de las Ciencias, Barcelona, Espanha.
Vieira, R. M., e Martins, I. P. (2001b). Concepção de um instrumento de caracterização de práticas pedagógico-didácticas com orientação CTS. Comunicação apresentada no IX Encontro Nacional de Educação em Ciência, Viseu, Portugal.



Compromisso social, democratização da escola e universalização do ensino
P SINGER. Poder, política e educação. Conferência de abertura da XVIII Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, outubro de 1995. http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE01/RBDE01_03_PAUL_SINGER.pdf
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/275/27502102.pdf

Trabalho coletivo e colaboração
H Correia, M César, PR dos Reis. Interagir para aprender nas aulas de ciências. In A. Neto, J. Nico, J. C. Chouriço, P. Costa & P. Mendes (Org.), Didácticas e metodologias da educação: Percursos e desafios (Vol. 2, pp. 1147-1154). Évora: Universidade de Évora, Departamento de Pedagogia e Educação.http://cie.fc.ul.pt/membros/mcesar/textos%202003/Interagir%20para%20aprender%20nas%20aulas.pdf

Tuesday, May 29, 2007

 

Encaminhamento da atividade final e Cronograma

Encaminhamento da atividade final

A disciplina Ensino de Ciências Naturais prevê uma atividade de campo, porém, como as escolas permanecem em greve, é necessário fazer adaptações nesta atividade. Dessa forma, deve-se construir uma micro-aula embasada no referencial teórico abordado na disciplina (temas sugeridos), este posteriormente explicitado em seminário. Esta atividade deve ser sistematizada na forma de um artigo, que deve conter contextualização, referencial teórico, micro-aula, reflexões e análises. Visando a construção em processo e a orientação possível pelos colegas e professora, todos os artigos devem ser entregues no 1º dia de apresentação (19/06) dos seminários, sendo devolvidos no 2º dia (21/06) e re-entregues no dia 26/06, considerando os apontamentos da professora e colegas.

Cronograma
29/05 – Roteiro de observações. Encaminhamento de seminários e micro-aulas. Notas (quadro A e B)
31/05 – Espaço para elaboração dos seminários/micro-aulas
05/06 – Orientação para apresentação, por grupo
07/06 – Feriado (Corpus Christi)
12/06 – Micro-aulas 1 e 2
14/06 – Micro-aulas 3 e 4
19/06 – Seminários (grupos e ordem definidos por sorteio no dia)
21/06 - Seminários (grupos e ordem definidos por sorteio no dia)
26/06 – Considerações finais, avaliação da disciplina, re-entrega do artigo
28/06 – Divulgação das notas

Wednesday, May 16, 2007

 

Sete motivos para um professor criar um blog

Sete motivos para um professor criar um blog
Betina von Staa


A intenção é trazer para cá algumas das idéias
que a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual
(Blog de Nelson Vasconcelos)

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.

Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.

Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1- É divertido

É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.

2- Aproxima professor e alunos

Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3- Permite refletir sobre suas colocações

O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4- Liga o professor ao mundo

Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula

Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6- Permite trocar experiências com colegas

Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7- Torna o trabalho visível

Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?

Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!



Referências bibliográficas:

DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005.

GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005.

KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.

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